O cinto de segurança é considerado um dos acessórios mais importantes de um automóvel, pois seu uso reduz o risco de morte e lesões mais graves, tanto para os passageiros do banco da frente quanto os do banco traseiro.

Muitas pessoas não sabem, mas assim como qualquer outro item do carro, ele também tem vida útil e precisa ser trocado dentro de um certo período. Afinal, ele deve estar em boas condições para proteger a todos de freadas bruscas ou colisões.

Portanto, se você não entende sobre o assunto e não sabia que era necessário realizar a troca periódica, não deixe de acompanhar o post de hoje até o fim e saiba mais sobre esse item tão importante. 

 

Evolução do cinto de segurança 

 

O cinto de segurança não era tão importante como é hoje em dia, sendo que somente em 1950 é que ele começou a ganhar relevância.

Isso aconteceu depois que cientistas da época concluíram que a maior parte dos traumas causados na cabeça de vítimas de acidentes de trânsito acontecia pelo fato de ficarem soltos no veículo. Sendo assim, todos ficavam suscetíveis a pancadas nas colunas do carro e também no para-brisa. 

 

Com o passar do tempo, o item evoluiu, sendo que no ano de 1959, a Volvo criou o cinto de três pontos, um modelo muito mais eficiente que o anterior (dois pontos), disponibilizando-o para toda a indústria automotiva e utilizado até os dias atuais. 

 

Quando trocar o cinto de segurança? 

 

Realizar a troca do cinto de segurança não é algo caro e deve ser visto como uma ação preventiva essencial, pois irá te proteger por completo.

Inclusive, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, utilizar o cinto de segurança previne 45% de chances de lesões graves em casos de colisões. Além disso, os passageiros que estão no banco de trás ficam até 75% mais seguros utilizando o cinto de três pontos. 

 

Portanto, o cinto de segurança precisa ser substituído em alguns casos, principalmente se ocorreu alguma batida forte. Por mais que aparente não ter sofrido nenhum dano, é muito importante realizar a troca.

Isso porque, em colisões de impacto, ele pode perder em até 40% da sua capacidade de retração e proteção. Além disso, também existe a possibilidade de alguma peça responsável por manter sua funcionalidade tenha sido prejudicada. 

 

Vale lembrar ainda que o acessório é obrigatório para os passageiros do banco de trás, independente se forem crianças ou adultos para garantir a proteção. Sendo assim, a manutenção também deve ser periódica. 

 

Outro ponto importante para ficar atento é se houver algum tipo de falha no fecho, desfiamento no cinto e engripamento da máquina. Esses são problemas decorrentes do uso e são os principais alertas de que já está na hora de adquirir um novo acessório.

Além disso, observe o botão da fivela ou fechar e abrir, pois esse processo não pode ser nem muito simples e nem muito difícil. 

 

Testes após a troca

 

Depois de realizar a troca do cinto de segurança, é importante realizar alguns testes para verificar se o modelo escolhido é compatível com as especificações do carro, considerando aceleração, sensibilidade e bloqueio angular, sendo esses os mais indicados. 

 

Além disso, uma boa dica para não se esquecer é quando o carro estiver em movimento, o indicado é manter o banco para que o cinto fique sobre o ombro, ou seja, com uma tira no peito e a outra na cintura, afastado da face e do pescoço.

Também é importante verificar os cintos abdominais, analisando se não está torcido para depois acomodá-lo na região pélvica, com uma folga para fechar a fivela. 

 

Dados sobre a importância do cinto de segurança

 

  • Em uma batida, um corpo solto dentro do carro irá manter a mesma velocidade que estava até encontrar uma barreira. Nesse sentido, se não tiver com o cinto, poderá atingir o para-brisa a 60km/h ou mais; 
  • O risco de morte em colisões cai pela metade quando se utiliza o cinto de segurança;
  • Em uma batida a 50km/h, uma pessoa que pesa 70 kg, por exemplo, sofre uma força de 2.450 kg e não será capaz de se segurar sozinha; 
  • O cinto de segurança é capaz de reduzir em até 40% o risco de traumatismo craniano; 
  • 80% das mortes de pessoas sentadas no banco da frente são causadas pelo forte impacto dos ocupantes do banco traseiro que estavam sem o acessório. 

 

Então, se você chegou até aqui, entende a importância do cinto de segurança e sabe que esse é um acessório fundamental, devendo ser usado a todo o momento para garantir a segurança e proteção de todos.

Lembre-se ainda que, caso não o utilize, a infração é considerada grave, com 5 pontos na carteira e, em caso de crianças sem o cinto, ela é gravíssima, sendo 7 pontos na carteira, de acordo com os artigos 167 e 168. 

 

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