Para quem valoriza a segurança no trânsito, o sensor de ponto cego é um acessório automotivo fundamental. Afinal, por melhorar as condições de visão do motorista, é capaz de prevenir acidentes variados e garantir o bem-estar de todos.
Esse dispositivo surgiu graças à evolução da tecnologia da indústria automotiva e está cada vez mais presente nos veículos, tornando o trânsito mais seguro.
Vale lembrar que o volume de acidentes de trânsito no Brasil é alto, com cerca de 80 mortes registradas por dia, de acordo com o Portal do Trânsito. Ainda que esse seja um número que vem caindo ano após ano, ele ainda não está no nível ideal.
Sendo assim, a tecnologia automotiva é uma das formas de reduzir esse número e é justamente por isso que o sensor de ponto cego é um dos acessórios mais importantes atualmente. Então, se quiser saber mais sobre ele, não deixe de acompanhar o post de hoje até o fim.
O que é o sensor de ponto cego?
Esse dispositivo é instalado nos carros para permitir que o motorista tenha uma visão de 360˚ do que está em volta do automóvel. Sendo assim, ele informa se há algum objeto, veículo ou pessoa em seus pontos cegos.
Isso é muito importante, pois todo carro tem pontos cegos, independente do fabricante ou modelo e, por isso, o motorista fica sem saber o que há nesses lugares. A consequência é o risco de sofrer ou causar acidentes, desde os mais leves até graus mais elevados.
Geralmente, o sensor conta ainda com outras tecnologias para prevenir acidentes, principalmente do tipo drive assist, que ajuda a dirigir o automóvel. Um bom exemplo é o cruzeiro adaptativo, que utiliza informações deste e de outros sensores, a fim de controlar a velocidade do automóvel em relação ao de outros carros na pista.
Como o sensor de ponto cego funciona?
Ainda que existam diferentes sensores de ponto cego no mercado, todos eles são divididos em dois processos básicos: Detectar se existe algum objeto, veículo ou pessoa no ponto cego do veículo; informar ao motorista quando houver algo no local.
Vale lembrar que o método utilizado para detectar a presença de algum corpo irá variar, mas o padrão são os pulsos ultrassônicos.
Em resumo, o sensor emite pulsos ultrassônicos imperceptíveis para os seres humanos, mas que reagem a qualquer objeto que encontrem no caminho. Portanto, ao se chocarem contra algum corpo físico, os pulsos rebatem e retornam ao sensor, que será o responsável por informar a presença ao motorista.
É importante deixar claro que o processo de informar o motorista irá depender do nível de sofisticação do sensor. Por exemplo, os mais modernos identificam a velocidade e proximidade do objeto detectado e, com isso, calculam se existe algum risco iminente de colisão em caso de mudança de faixa. Se houver, o sistema irá alertar o condutor, mas caso contrário, ele não faz nada.
Existem ainda modelos equipados com câmeras e softwares de reconhecimento de objetos. Portanto, podem identificar exatamente o que está no ponto cego e alertá-lo apenas quando necessário. Esse aviso é feito por luzes de LED, que podem ficar nos retrovisores externos, assim como no painel e na coluna traseira.
Aqui, o principal objetivo é que a informação esteja disponível em um lugar estratégico e facilmente acessado pelo motorista, mas não ao ponto de distraí-lo.
Por que ter um sensor de ponto cego em seu carro?
Alguns carros não possuem o sensor de ponto cego como item de fábrica, pois podem ser mais antigos. No entanto, é possível realizar a instalação, sendo que esse é um investimento que vale a pena. Isso porque, essa é uma tecnologia útil para aumentar a segurança de todos os que estão no carro, além de reduzir os riscos de acidentes.
Afinal, o sensor é capaz de remover quase todos os pontos cegos que o veículo possui, oferecendo mais informações ao motorista para evitar colisões e outros acidentes.
Geralmente, os pontos cegos remetem a um acidente envolvendo outro carro. Contudo, existem diversas situações que podem ser causadas por essa falha de observação. Um exemplo é estacionar o carro que, devido às limitações de observação, pode bater o veículo em um poste ou pilastra, amassando a lataria ou causando outros danos mais graves. Além disso, um carro com sensor de ponto cego será mais valorizado na revenda, combatendo a desvalorização na venda ou como entrada para a compra de um novo.
Vale a pena ter um sensor de ponto cego?
Portanto, se você chegou até aqui, provavelmente entendeu que sim, vale a pena ter um sensor de ponto cego em seu automóvel. Afinal, ele irá garantir segurança para todos durante a locomoção, evitando acidentes dos mais variados tipos na pista.
Além disso, promove maior agilidade na hora de estacionar, assim como evita danos ao carro e o valoriza para uma futura revenda.
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